quarta-feira, 21 de novembro de 2012
“Eu minto o tempo todo. Tanto pra mim, quanto pra você. Quando digo que não quero, quando digo que já chega. Parece mais fácil me adaptar a mentira do que aceitar a verdade, sabe? É difícil, Stubb. Você é difícil, eu sou pior. Até a situação é difícil. Porque eu sempre fui medrosa e covarde. Nunca consegui admitir pra mim mesma que precisava de você. É que, sem você, eu não sou eu. Dá pra entender isso? Precisar de outra pessoa pra ser quem você é? Não pode ser normal, e nem terminar em coisa boa. Principalmente porque você nunca foi flor que se cheirasse. Eu deveria pedir desculpas, mas não vou. Você também me deve uma por ser tão idiota. Eu me engano o tempo todo. Quando digo que tanto faz, ou que já não me importa mais. Eu só queria acreditar que você também mente. Que essa falta te afeta tanto quanto me afeta. Eu sei, não tenho jeito. Sempre acabo falando alguma coisa errada, ou agindo do modo que você não acha certo. Mas é que eu preciso errar, Stubb. Preciso errar pra ver você me acertando, me consertando. Mesmo quando é você que me estraga. E você não tem esse direito. De me acusar de coisas que nem você mesmo sabe fazer melhor. Ou melhor, você faz igual. E até pior as vezes. Porque você não muda, mas gosta de me cobrar. É fácil, Stubb. Quando não é você, é mole. Mas você é tão ruim quanto eu. E sabe muito bem disso. Você me esconde atrás da cortina e depois some. Volta quando acha necessário e quando precisa. O problema disso tudo, é que você não se acha e eu sou perdida. E a gente só se encontra quando volta. E do mesmo modo que eu preciso me encontrar, você precisa se achar. Deve ser por isso que a gente sempre se procura. Mesmo sendo difícil e estúpida essa situação. Ou a gente se acha, ou se perde.”~ robin and stubb.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
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